sábado, 30 de abril de 2011

CHUVAS CAUSAM ESTRAGOS NO GRANDE RECIFE.

Grande Recife // transtornos

Grande Recife amarga prejuízos provocados pelas chuvas

Publicado em 30.04.2011, às 15h45

Do NE10

Foto: Clemílson Campos/ JC Imagem

Bastou uma madrugada de chuvas intensas para o Grande Recife se transformar em um verdadeiro caos. Deslizamentos de barreiras, casas invadidas pela água, ruas alagadas, carros quebrados e motoristas ilhados. O mês de maio promete ainda mais chuva. Só durante a madrugada, o Corpo de Bombeiros recebeu 179 chamados. Será que a cidade vai aguentar?

Em Paulista, uma idosa morreu tentanto fugir da água que invadiu a sua residência. O incidente ocorreu por volta de 1h da madrugada, na rua Professor Pedro Ernesto, no bairro de Paratibe, em Paulista. Regina Nunes de Oliveira, de 77 anos, sofreu uma queda dentro de casa. Ela tentava salvar alguns móveis, quando caiu da escada e bateu com a cabeça no chão.

Veja, abaixo, imagens de flagrantes feitos pelas lentes do fotógrafo Clemílson Campos, da JC Imagem. Na sequência, carros na garagem alagada de prédio e na Rua Izaque Salazar; queda do muro da Rua Sebastião Alves; semáforos quebrados na Avenida Agamenon Magalhães; em bairros da Zona Norte do Recife. Fotos também da Rua Professor Pedro Ernesto, no bairro de Paratibe, em Paulista, onde diversos moradores perderam móveis.


Também no município de Paulista, um deslizamento de barreira atingiu duas casas por volta de 1h deste sábado (30). Ninguém ficou ferido, mas uma das residências foi totalmente destruída.

No Recife, grande parte das casas da Vila dos Remédios, em Afogados, foi invadida pela água. Os moradores perderam móveis e eletrodomésticos. O alagamento atingiu uma altura de meio metro. De acordo com os moradores, este é o segundo alagamento considerado grave em menos 15 dias.

A Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir) recebeu, entre às 22h dessa sexta-feira (29) até as 15h deste sábado (30), 47 solicitações por meio do telefone 0800 081 34 00. De acordo com órgão, todos os chamados estão relacionados com pedidos de vistoria e colocação de lona. Na foto abaixo, publicada no Twitter pela internauta Bruna Oliveira, destaque para teto de galeria na Rua Santo Elias:



Em Jaboatão dos Guararapes, a Defesa Civil registrou 16 ocorrências, sendo dois deslizamentos de barreira. Felizmente, ninguém ficou ferido.

TRÂNSITO - O Grande Recife amanheceu com vários pontos de alagamentos e semáforos desligados. Importantes cruzamentos ao longo das avenidas Rosa e Silva, Rui Barbosa, Abdias de Carvalho, Agamenon Magalhães e Avenida Norte, no Recife, estão com os semáforos apagados. Na rede social do Twitter, várias pessoas alertaram sobre os problemas nas ruas.

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A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) divulgou balanço no fim da manhã deste sábado. Das 22h da sexta-feira (29) até as 10h deste sábado, foram registradas 77 ocorrências de semáforos com algum tipo de falha. "Deste total, boa parte esteve apagado ou entrou em estado de alerta piscante ocasionado pela queda ou variação na tensão de energia elétrica fornecida pela companhia de eletricidade", informa a CTTU.



Para agilizar o trabalho de conserto dos equipamentos, foi dobrado o número de equipes de atendimento nas ruas, subindo de seis para doze. Em alguns cruzamentos importantes da cidade como as avenidas Agamenon Magalhães e Abdias de Carvalho, foram colocados geradores da CTTU para o funcionamento do grupo de semáforos do local até o restabelecimento da energia elétrica.

O órgão informou ainda que os agentes da CTTU foram direcionados para os principais corredores da cidade com o intuito de agilizar a fluidez no trânsito

Concessão de terminais não esgota solução do caos aéreo

A decisão do governo conceder de terminais ao capital privado é uma notícia bem-vinda. Contudo, sem solucionar as outras deficiências do setor aéreo, a iniciativa pode se tornar inócua

Carolina Guerra (http://www.veja.com/).
  Em 2030, estima-se que o Brasil terá o triplo do número de viajantes (Sérgio Dutti/AE)

Quem viajou de avião nos últimos meses certamente pensou: “Se agora está assim, imagine com a Copa e as Olimpíadas”. A reflexão não é sem fundamento. Voar no Brasil tornou-se um exercício de paciência tanto para ir quanto para chegar. São filas gigantescas, corredores estreitos, escassez de profissionais, dificuldade para obter informação, aperto e uma evidente ausência de planejamento. Como se não bastasse, a maioria das obras de ampliação e melhoria previstas está atrasada. Preocupada, a presidente Dilma Rousseff deu nesta semana o sinal verde para a concessão à iniciativa privada da construção e operação de terminais em aeroportos no país. Guarulhos, na Grande São Paulo; Viracopos, em Campinas; e Brasília são os primeiros da fila. Ainda não se sabe, porém, os detalhes destas licitações e qual será a solução a ser arquitetada para os outros aeroportos. A notícia é positiva, mas está longe de representar uma solução suficiente.
Especialistas ouvidos pelo site de VEJA alertam que a quantidade e as condições de infraestrutura dos aeroportos não estão à altura da demanda de passageiros que se forma no Brasil – e que aumenta independentemente dos grandes eventos esportivos que ocorrerão por aqui. Eles vão além: mesmo que o cronograma de obras a ser executado pelo setor privado nos terminais novos transcorra sem problemas, é muito provável que o caos aéreo continue. A explicação é simples: o fato de a operação do setor ser muito complexa faz com que de nada adiante ter uma instalação novinha se todo o resto continuar como antes. A Copa e as Olimpíadas apenas escancaram, portanto, a urgência da questão. Mesmo a escolha do melhor tipo de gestão para o ramo não é trivial. Há diferentes modelos no mundo, adaptados às características de cada local (veja quadro).
Em seminário realizado nesta semana durante a feira Airport Infra Expo, em São Paulo, o clima entre empresários e especialistas era de preocupação. “Ainda não vimos um tijolo ser levantado para fazer as obras”, dispara Carlos Ebner, diretor para o Brasil da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). O consenso geral entre os presentes é que, quando se fala em infra-estrutura para receber passageiros, a palavra que melhor descreve a situação é atraso. Representantes do governo procuraram minimizar o problema. “Todas as obras estão dentro do cronograma previsto. Todo o mais é decisão de governo”, afirma Willer Furtado, superintendente regional da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). “Existem atrasos dos municípios. São doze (cidades) sedes e boa parte está com problema. Eu diria uma meia dúzia”, admitiu Mario Negromonte, o Ministro das Cidades.
Em vista dos atrasos, soluções com cara de ‘jeitinho brasileiro’ começam a aparecer. É o caso da discussão sobre os Módulos Operacionais Provisórios, apelidados oportunamente de “puxadinhos”. Trata-se de um tipo de construção de emergência para funcionar como um terminal. “É claro que, até a Copa, algo será feito. Mas há grande chance de os projetos saírem mais caros ou até serem feitos sem licitação em vista do curto prazo”, disse Andre Castellini, especialista em aviação da consultoria Bain & Company. “Se tivesse começado há cinco anos, quando o Brasil teve a confirmação de que sediaria a Copa, com certeza não teríamos tantos problemas”.
De fato, os estudos sobre a situação dos aeroportos não são nada otimistas. A mais recente e polêmica pesquisa é a do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que aponta que quatorze dos principais aeroportos brasileiros operam acima de 100% da capacidade. E mais, constatou que, mesmo que fosse possível concluir os investimentos nos prazos previstos pela Infraero, a situação continuaria de sobrecarga. “O setor continua sendo planejado com o olho no espelho retrovisor em vez de se preparar para quarenta anos à frente”, aponta o documento. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias foi mais longe. “O que vai ocorrer é o caos completo”, afirmou o presidente da entidade, José Márcio Monsão Mollo, em audiência no Senado. Outro estudo, da consultoria McKinsey, mostra que a demanda por vôos vai triplicar nos próximos 20 anos: os 111 milhões de passageiros de hoje serão 312 milhões de pessoas por ano. Para dar conta deste imenso mercado, diz a McKinsey, seria preciso ampliar a capacidade em um volume que equivaleria a construir dez aeroportos de Guarulhos, o maior do país.
Complexidade – A grande dificuldade que o governo encontra no esforço de melhorar o setor vai muito além da necessidade de expandir instalações. Um grande desafio é coordenar as inúmeras tarefas da aviação civil entre os órgãos que dela participam – e que nem sempre se entendem. Funciona assim: a Infraero cuida dos aeroportos; a agência reguladora setorial, a Anac, da normatização das linhas aéreas e do controle do que acontece no chão; e a Aeronáutica controla o espaço aéreo. Somam-se a isso as tarefas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que têm de checar o trânsito de alimentos, medicamentos, etc; e da Polícia Federal, que cuida das emissões de vistos e passaportes, checa a documentação de estrangeiros, entre outras tarefas. Há ainda a Receita Federal que fiscaliza e cobra os impostos relativos a entrada de produtos e valores no país. Em resumo, trata-se de uma intricada teia de serviços que precisa trabalhar em perfeita harmonia. “O método de gestão pode ser modernizado para se antecipar a problemas. É possível realocar mais pessoas quando se tem a informação de que haverá picos de passageiros. Falta eficiência”, aponta Marco Fábio Morsello, professor de direito na USP e autor do livro ‘Responsabilidade Civil no Transporte Aéreo’.
Sobre a concessão dos terminais, uma fonte ligada ao caso foi ainda mais incisiva. “O que o governo está apresentando é um paliativo. A sociedade pressiona por novos terminais e é isso que vai aparecer. Ele não está preocupado se vai funcionar bem. Construir terminais sem investir em tecnologia e eficiência de gestão não vai adiantar nada. O espaço ficará ocioso. A Infraero gerencia muito mal os aeroportos”, completa.
Justamente para tentar por alguma ordem na casa e melhorar a eficiência, a presidente Dilma criou em março a Secretaria de Aviação Civil, uma entidade com status de ministério cuja missão é justamente organizar o setor. O escolhido para a tarefa é Wagner Bittencout, ex-diretor do BNDES que, de acordo com Paulo Lanothe, porta-voz da recém criada secretaria, ainda está tomando conhecimento da situação. “Queremos olhar o que podemos fazer daqui pra frente”, diz Lanothe. A criação da secretaria, é bom lembrar, fará com que todos os órgãos respondam a ele. Com isso, a Anac – que legalmente é um órgão regulador independente – ficará subordinada ao governo. Estratégia e pressa não combinam.
(Clique nos números ou nas abas e conheça diferentes modelos de gestão de aeroportos adotados em outros países)

AQUELE QUE FOI, SEM NUNCA TER SIDO.

Como diria o pândego Neymar quando Zé Love, atacante do Santos, perdeu um gol feito: o senador Humberto Costa (PT-PE) pode vestir a camisa do Impossível Futebol Clube.
Tinha o apoio de Dilma e Lula para assumir a presidência do PT e, mesmo assim, deixou escapar a chance.
Segundo um petista, o problema é que, neste caso, o gol não será feito por outro companheiro e a ala palaciana do PT – leia-se Antônio Palocci – sentiu a derrota.
 (Do Poder Online).

Dica de saúde para as mulheres.

Qualquer tipo de câncer é doença que preocupa tanto pela possibilidade de desfecho fatal como pelo sofrimento pessoal, familiar e social que pode acarretar; no entanto, dentre todos, o câncer da mama feminina é um dos que certamente mais preocupa tanto a mulher quanto o médico. Isto decorre da (1) elevada incidência na população, incidência essa que vem crescendo, (2) da elevada taxa de insucesso no tratamento, caso o diagnóstico não seja precoce, (3) além da questão da mutilação promovida por uma cirurgia de mastectomia (remoção da mama), pois mexe muito com toda a imagem feminina, em virtude da mama ser de grande importância na questão da feminilidade.
O tratamento deste câncer tem evoluído muito. Atualmente, realizam-se cirurgias mais conservadoras, ou seja, que não removem totalmente a mama, quando isso é possível. A realização de cirurgias plásticas reconstrutoras vem também paulatinamente crescendo, ajudando a minimizar a perda de um órgão tão importante para a psique feminina. Outras modalidades de tratamento como a quimioterapia, a radioterapia e a hormonioterapia vêm se desenvolvendo muito.
Mesmo assim, o diagnóstico precoce é de suma importância, pois as chances de cura aumentam muito quanto mais precoce for a detecção do câncer. Para isto, estudam-se muito métodos que permitam este rastreamento.
A melhor modalidade de rastreamento do câncer de mama é atualmente a mamografia, que deve ser complementada pelo exame físico. A mamografia consiste na realização de radiografias das mamas em aparelhos especiais, chamados mamógrafos. Já foram utilizadas outras técnicas como a xeromamografia e a termografia, mas que entraram em desuso.
Os mamógrafos atuais expõem o órgão examinado a quantidades muito pequenas de raios-x, não havendo evidência de carcinogênese por este motivo.
Segundo o Colégio Americano de Radiologia e a Sociedade Americana de Câncer, as mamografias bilaterais com finalidade de rastreamento devem ser realizadas aos 40 anos de idade, sendo denominada mamografia de base. Entre 40 e 49 anos, deve ser feita a cada um ou dois anos e, dos 50 anos em diante, deve ser anual, sempre acompanhada de exame físico.
Como todos os exames médicos complementares, a mamografia não é um método perfeito e pode não detectar massas palpáveis em pequena porcentagem dos casos. Por isso, as mesmas sociedades recomendam a realização do auto-exame das mamas, que deve ocorrer cerca de sete dias após a menstruação, quando antes da menopausa, ou sempre no mesmo dia do mês depois da menopausa.
Para concluir, é importante salientar que vários estudos demonstraram a redução da taxa de mortalidade por câncer de mama em mulheres assintomáticos que se submeteram a mamografias de rastreamento.

Fonte: Luciano de Melo Pompei (http://www.aborto.com.br/).

DIREITO SEU!




A Prefeitura de Itapetim recebeu do Governo Federal no mês de março/2011, a quantia de R$ 533.626,36 (quinhentos e trinta e três mil, seiscentos e vinte e seis reais e trinta e seis centavos), a título de transferências constitucionais, sendo que desse valor, R$ 191.435,90 (cento e noventa e um mil, quatrocentos e trinta e cinco reais e noventa centavos) são de transferência do FUNDEF, recursos a serem aplicados na educação básica.

Fora desses valores estão ainda os recursos obtidos com outros impostos como ICMS, ISS, IPVA, e convênios.

Cidadão, fiscalize, é UM DIREITO SEU!!!

Itapetim - PE
março/2001

DecêndioTotal
FPM73.401,0664.677,8032.674,33170.753,19
ITR0,000,000,000,00
IOF0,000,000,000,00
CIDE0,000,000,000,00
FEX0,000,00 0,00 0,00
ICMS LC 87/960,00 0,00 342,04 342,04
ICMS LC 87/96-15790,00 0,00 0,00 0,00
FUNDEF35.851,38 19.692,11 40.174,46 95.717,95
FUNDEB0,00 0,00 0,00 0,00
Total109.252,44 84.369,91 73.190,83 266.813,18



Origens do FUNDEF

DecêndioTotal
FPE9.798,37 8.633,90 4.132,16 22.564,43
FPM6.596,76 5.812,77 2.793,32 15.202,85
IPI-EXP84,25 88,73 79,58 252,56
ICMS19.372,00 5.156,71 32.054,70 56.583,41
Complementação da União0,00 0,00 0,00 0,00
Lei Complementar Nº 870,00 0,00 1.114,70 1.114,70
Total35.851,38 19.692,11 40.174,46 95.717,95



(Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional - http://www.tesouro.fazenda.gov.br/)

TUPARETAMA PEDE PAZ.

Rogaciano, de Itapetim para o Mundo!!!

Rogaciano Bezerra Leite (Sítio Cacimba Nova- município de Itapetim-PE 1 de julho de 1920Rio de Janeiro, 7 de outubro de 1969) foi um poeta brasileiro.
Filho dos agricultores Manoel Francisco Bezerra e de Maria Rita Serqueira Leite, iniciou a carreira de poeta-violeiro aos 15 anos de idade, quando desafiou, na cidade paraibana de Patos, o cantador Amaro Bernadino.
Em seguida, Rogaciano Leite foi para o Rio Grande do Norte, onde conheceu e iniciou amizade com o renomado poeta recifense Manuel Bandeira. Aos 23 anos de idade mudou-se para Caruaru, no agreste pernambucano, onde apresentou um programa diário de rádio. De Caruaru, seguiu para Fortaleza, onde tornou-se bancário.
Entre 1950 e 1955, Rogaciano residiu nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. No Rio casou-se com Maria José Ramos Cavalcante, com quem teve os filhos Rogaciano Filho, Anita Garibaldi, Roberto Lincoln, Helena Roraima, Rosana Cristina e Ricardo Wagner.
Em 1968 deixou o Brasil para uma temporada na França e outros países da Europa. Na Rússia deixou gravado, em monumento na Praça de Moscou, o poema Os Trabalhadores.
Alguns dos poemas mais conhecidos de Rogaciano Leite são Acorda Castro Alves, Dois de Dezembro, Poemas escolhidos, Carne e Alma, Os Trabalhadores e "Eulália. Rogaciano faleceu, de enfarte do miocárdio, no Hospital Souza Aguiar, no Rio de Janeiro. O corpo do poeta está sepultado no cemitério São João Batista, em Fortaleza, Ceará.
Rogaciano Leite foi, ainda, jornalista e era formado em Direito e Letras.
Em dezembro de 2007 foi lançado em pernambuco na cidade de Itapetim pela jornalista Tacianna Lopes o documentário "Reminiscência em Prosa e Versos",o vídeo conta um pouco da história de Rogaciano Leite. Um trabalho inédito, um curta-metragem de aproximadamente 23 minutos e que conta com a particpação de familiares, admiradores e amigos contemporãneo do Poeta,entre eles está o escritor Ariano Suassuna, que junto com Rogaciano na década de 40 foi responsável pela realização do I Congresso de Cantadores Repentistas do Brasil.

SE VOLTARES – ROGACIANO LEITE.

Como sândalo humilde que perfuma
O ferro do machado que lhe corta,
Eu hei de ter minha alma sempre morta
Mas não me vingarei de coisa alguma.

Se voltares um dia à minha porta,
Tangida pela fome e pela bruma,
Em vez da ingratidão, que desconforta,
Terás um leito sobre um chão de pluma.

E em troca dos desgostos que me deste,
Mais carinho terás do que tiveste,
E os meus beijos serão multiplicados.

Para os que voltam pelo amor vencidos,
A vingança maior dos ofendidos
É saber abraçar os humilhados.

ITAPETIM

Itapetim, PE

Itapetim é um município brasileiro do estado de Pernambuco. DADOS HISTÓRICOS
Nos primórdios do século XVIII a região foi habitada por uma tribo indígena denominada Babicos.
Ancestralmente, Itapetim recebeu o nome de Umburanas devido à imensa quantidade de árvores nativas com essa nomeação.
Discorrer sobre a origem histórica desse centro urbanístico é rememorar seus fundadores: tropeiros, almocreves, que transportavam bens tangíveis, principalmente gêneros alimentícios,vindos da localidade Lagoa de Baixo,atual Sertânia, e Flores, em Pernambuco, para Princesa Isabel e Espinharas,na Paraíba.
Homens tangedores de azêmolas,em comboio,conduziam suas tropas fazendo tal percurso,numa viagem expandida, que levava de seis a oito dias ao destino almejado. No transcorrer, realizavam paradas em pontos diversos para seus descansos - e das alimárias. As umburanas,frondosas e de generosa sombra, serviam como lenitivos aos tais recoveiros,e estavam sempre à ribeira do Pajeú. Ao lado esquerdo do rio,no sítio Rio Limpo (hoje propriedade dos familiares do saudoso João Amaro Cordeiro), ficavam tais árvores de madeira nobre. Os dias foram sucedendo e os mercadores aumentavam em quantidade, tornando-se rotina acamparem por ali para o sistema de trocas de mercadoria.
Em virtude do aumento do trânsito e dos contínuos encontros em tal paragem,surgiu-se um comércio mais pujante: tecidos,louças,jóias,calçados,dentre outros artigos vários,fincaram pé - e assim nasceu a feira das Umburanas,por volta de 1878.
Na segunda metade do século,deu-se a povoação com a chegada de dois portugueses: Pedro Mendes de Barros e Inácio Cunha, que se interessaram por estas plagas,fixando-se para desenvolver culturas de milho, feijão, mandioca, batata-doce, bem como criação de rebanho bovino, caprino e aves domésticas adaptadas às nossas condições meteorológicas.
Com o passar dos anos,o senhor Amâncio Pereira,um dos primeiros procedentes do lugarejo,vendo o crescimento da população umburanense,e sendo um homem prático, de idéias progressistas,teve a iniciativa de construir uma casa comercial (a primeira de alvenaria,erigida ao lado do rio Pajeú (ainda existente).
Amâncio Pereira José,José Antônio e Virgulino Soares,considerados os fundadores na nascente vila,construíram as primeiras habitações, e lá moraram seus familiares. Religioso ao extremo,incitou às pessoas já climatizadas na terra a conceber uma capelinha, que ficava defronte à casa de "seu" Amâncio,onde hoje está o "Dance Music Casarão". Esse pequeno templo permaneceu funcionando até o ano de 1914, quando o Padre José Guerel,da Paróquia de São José do Egito,arquitetou nossa Igreja Matriz de São Pedro das Lages, concluída muito depois pelo Cônego João Leite Gonçalves, o primeiro vigário.
Padre João fixou-se aqui em 1928, tornando-se um dos grandes vultos da nossa história, pela dedicação e amor intransponíveis a este pedaço de terra do Sertão pernambucano. Foi um veemente chefe político sempre ligado as forças políticas da direita. Grande batalhador pela emancipação nossa, fez benefícios na primeira escola, nos Correios, estradas, e que-tais.
Voltando à figura do Padre Guerel. Conta-se que,por problemas sociais envolvendo seu país de origem, a França, e também forçado pela Primeira Guerra Mundial,ele imigrou para o Brasil. Aqui chegando, abancou-se na cidade de São José do Egito. Trazia consigo dois objetivos básicos: sair ileso de sua nação e edificar uma igreja em louvor a São Pedro,assim como explorar e cultivar a agricultura local. Fazia celebrações periódicas de missas nos arredores. E encontrou o terreno ideal ao seu sonho: Umburanas. O religioso citado morreu de forma trágica a 9 de dezembro de 1915,quando uma barreira de açude que estruturava despencou sobre seu corpo enquanto ele cochilava,sob tal barranco, num pós-almoço.
Em relação ao Padre João Leite Gonçalves,figura ultra carismática,ele nasceu no dia 7 de julho de 1903 no Pajeú. Filho de Cláudio Leite de Andrade e Josefa

ITAPETIM NA GRANDE REDE

Acaba de ser criado o novo Portal de comunicação do Ventre Imortal da Poesia, para levar ao mundo as suas notícias, trazer informação em tempo real, além de comentários sobre a cultura da Princesa do Pajeú.